Homem-Formiga e a Vespa

Data de lançamento: 05/ 07/ 2018

Direção: Peyton Reed

Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Michael Peña e outros

Gêneros: Ação, Ficção científica, Aventura

Nacionalidade: EUA


 

O vigésimo filme do Marvel Studios é também o último filme de um glorioso ano de 2018. Após lançar Pantera Negra, aclamado pela crítica e pelo público, o estúdio viu Vingadores: Guerra Infinita subir meteoricamente com sua bilheteria e tem agora Homem-Formiga e a Vespa, continuação da história de 2015, que agora leva no título o nome da heroína vivida por Evangeline Lilly, tornando-se o primeiro filme do universo compartilhado a levar um nome de uma heroína.

Se a Marvel já fora acusada de usar e abusar da chamada “fórmula Marvel”, desde o ano passado essa fórmula vem sendo deixada de lado. A nova ordem dos filmes do MCU são os filmes de gênero. Thor:Ragnarok é uma comédia pastelão, Homem-Aranha: De volta ao lar, uma comédia sessão da tarde e Pantera Negra trás traços de um thriller político. A nova aventura também resgata o cinema de John Hughes, tornando-se praticamente um Curtindo a vida adoidado com super-heróis.

Pra quem espera um filme de ação muito bem bolado e grandioso, Homem-Formiga e a Vespa não é isto. O primeiro já jogava com a questão das escalas grandiloquentes e o novo é ainda mais contido. Em lugar da grande sequência de combate, o filme cria situações divertidas e inventivas para o gênero. Há, certamente, vários conceitos de histórias em quadrinhos e todo uma gramática de filmes de super-heróis, mas Peyton Reed consegue reinventar a linguagem. O super-vilão temeroso e maquiavélico é substituído por três figuras antagonistas que, ainda que casem perturbação aos protagonistas, estão muito longe daquele arquétipo maligno que engata no combate físico com o herói.

Homem-Formiga e a Vespa pode não ser o filme mais empolgante da Marvel, especialmente por preceder o grandioso Vingadores: Guerra Infinita, mas é provavelmente um dos longas-metragens mais bem conceituado do estúdio. Se em Pantera Negra ainda podíamos ver resquícios da “Fórumla Marvel”, o novo filme é 100% original e explora a sua própria fórmula de sucesso.

Nessa continuação, temos mais espaço para o crescimento das personagens. Paul Rudd tem liberdade para explorar seus dotes cômicos, Hank Pym (Michael Douglas) vai se aproximando da paranoia de sua contraparte nos quadrinhos e até mesmo Cassie Lang (Abby Ryder Fortson) vai dando pistas de seu futuro no universo expandido da Casa das Ideias. Com destaque especial, a personagem de Evangeline Lilly, primeira heroína a aparecer no título de um filme do MCU, cresce ainda mais. Além de ser a figura que mais aproxima a história das cenas de ação, torna-se uma personagem importante para esse núcleo do universo de super-heróis.

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